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Arquitetura Hostil - Minha empresa pode implementar práticas ESG e essa arquitetura?

  • Foto do escritor: Env Júnior
    Env Júnior
  • 24 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

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Definição


A primeira vez que a arquitetura hostil foi citada foi em 2014, pelo repórter Ben Quinn, para o jornal The Guardian (SOUZA e PEREIRA, 2018). Rosaneli (2019) diz que esse tipo de arquitetura é definida como um “fenômeno de proteção, fortificação e afirmação social de status, que geram segregação, exclusão, conflitos e alterações estéticas no ambiente urbano e conduzem os usos do espaço público”.


Por que isso existe?


Esse é um tipo de arquitetura que utiliza artefatos/estratégias como vãos, spikes e materiais feitos de aço nas grandes cidades para impossibilitar a ocupação em um espaço, a fim de causar afastamento de moradores e animais de ruas, promovendo uma verdadeira limpeza urbana. Estão posicionadas em pontos estratégicos, como entradas de lojas, bancos e prédios comerciais, para evitar que durmam ou aproveitem o ar-condicionado. Essa arquitetura reforça não apenas a segregação urbana como marginaliza indivíduos e reforça o racismo ambiental. Quem irá sofrer primeiro com impactos ambientais, os responsáveis por emitir GEE’s (gases de efeito estufa), as grandes empresas, ou os que não possuem condição financeira nem ao menos para se refrescarem e para não passarem mal, deitam-se próximos de estabelecimentos com ar-condicionado na entrada?


Empresas que praticam a arquitetura hostil podem ser consideradas pautadas nas práticas ESG?


A resposta é NÃO! Um grande erro das empresas que traçam planos para implementar as práticas ESG é focar apenas na parte ambiental e esquecer o “S” de social. Tal tipo de arquitetura vai na contramão das práticas ESG, por desrespeitar os direitos humanos básicos e atenuar ainda mais a discrepância social.


Nós da Env ofertamos serviços totalmente personalizados, com base nas dores do cliente, que ajudam as pequenas e médias empresas a trilharem o caminho das práticas sustentáveis. São elas: a matriz de materialidade, que promove um diagnóstico da empresa, com base nos ODS e treinamento ambiental. Entre em contato conosco agora mesmo!


Fontes:

RAMPASI, Natalia, OLDONI, Maria. CIDADE PARA QUEM? UMA ANÁLISE DA ARQUITETURA HOSTIL E SUA INFLUÊNCIA NO ESPAÇO URBANO. In Revista Thêma et Scientia (Vol. 10).

ROSANELI, Alessandro Filla. Olhares pelo espaço público. 1 ed. Curitiba: Setor de Tecnologia da UFPR, 2019. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2020.

SOUZA, Eduardo; PEREIRA, Matheus. Arquitetura hostil: A cidade é para todos? ArchDaily Brasil, 2018. Disponível em: . Acesso em: 06 mai. 2020.



 
 
 

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